Será que a honestidade do Poio começa a ser desmascarada ?

Quando em plenário, numa recente sessão de Câmara, o presidente Denílson Ziroldo trouxe a público um documento lacrado mostrando possível direcionamento de uma licitação, todos acharam que se tratava da empresa que iria administrar a Pronto Socorro, fato que não trouxe, pelo menos naquele momento, nenhum indício de arranhão ao governo Paulo Novaes Filho. Mas, se tratava de empresa para locação de sistema informatizado de gestão pública.

Pois bem, o vereador Denílson foi um pouco mais longe e chegou a driblar a própria imprensa, já que preferiu esperar a abertura do processo licitatório para mostrar com todas as letras o possível direcionamento à empresa cujo nome se encontrava no envelope lacrado e com assinatura de quase todos os vereadores.

O direcionamento havia sido percebido por duas outras empresas que participavam do certame e que observaram que o edital possuía diversas imperfeições, o que poderia levar ao recebimento de poucas propostas ou até mesmo de uma única e entraram com pedido de impugnação da licitação, estando o nome no envelope lacrado, conforme antecipado pelo presidente da Câmara.

Diante de tudo isso, o que farão aqueles velhos abajures sem lâmpadas (secretários), que participaram em outros governos, que se apontavam como extraordinários conhecedores de administração, que hoje utilizam páginas virtuais para atacar quem fiscaliza o governo?

Para que esses críticos entendam a situação desse pregão, o Tribunal de Contas do Estado já mandou suspender a licitação por suspeita de favorecimento. Quem entende de administração sabe que a responsabilidade do que ocorre no setor de licitação também é do prefeito.

Mesmo com uma situação tão gritante como a ocorrida, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura informou que já foram corrigidos os itens que geraram contestação das empresas para, então, executar novo processo licitatório.

A matéria está publicada neste final de semana no jornal A Voz do Vale, ainda nas bancas, e traz detalhes sobre o caso.

Fonte: http://www.jornaldoogunhe.com.br/